Michelli Soares #Amorodeio

Kairo para Michelli Ser fã é amar alguém que você talvez nunca viu, tocou e alguém que nem sabe que você existe. Ser fã é surtar, chorar, sorrir junto.

Historia de Michelli Soares

“ Antes de andar nas arenas entre os cowboys como "Reporter Rodeio" eu já era apaixonada pelo esporte ! ” Comecei a participar de concursos de beleza com 11 anos , meu primeiro concurso foi em minha cidade e estava disputando o titulo de "Rainha do Rodeio" e sendo consagrada campeã. Durante a execução desse Reinado eu senti a emoção de pisar pela primeira vez dentro de uma arena de rodeio e foi mágico, continuei participando de concursos,estudando e trabalhando como modelo sem nenhuma ligação com o rodeio mas depois de ganhar 28 títulos eu queria parar com concursos e fazer minha despedida e escolhi o concurso "Miss Rodeio Brasil " para isso. Fui muito abençoada e ganhei o concurso no maior cenário do Rodeio Brasileiro durante a maior festa da America latina, e foi naquele momento que eu tive a certeza do que eu queria rodeio, rodeio e rodeio, mas.. Eu não sabia fazer tambor, não montava em boi, nao sabia julgar e muito menos comentar. Só desfilar na arena como Miss era pouco e eu queríamos mais... Mas o que ao certo eu não sabia. Durante meu reinado passei a representar por 2 anos a festa do peão de Barretos no Brasil e no exterior também, apresentei o "Astros do Rodeio" nas manhas de Domingo, e sempre aprendendo um pouco mais sobre modalidades, animais,competidores, regras e etc. Depois de Um ano e dois meses quando o programa acabou recebi um convite especial do Jose Uilson Freire p trabalhar no "Top Team Cup" , fiquei muito feliz mas.. O que eu faria nos rodeios? Acho que isso nem o "Zezao" sabia direito, arriscamos fazer algumas entrevistas na arena com os cowboys e profissionais do rodeio! Acredito que se esse trabalho que hoje eu faço fosse executado por um homem não teria assustado tanto os competidores. (risos) No inicio acho que foi meio estranho para todos, os meninos não estavam acostumados a ter uma mulher o tempo todo no fundo do brete, mas com o tempo eles se soltaram e eu também, antes eu tinha que ficar correndo atrás pra saber de historias, animais, títulos e novidades deles , hoje naturalmente eles sentem a liberdade de chegar e me contar. Precisei do apoio dos profissionais do campeonato pra isso dar certo e o Esnar Ribeiro foi o primeiro que me acolheu e me explicou como a carruagem andava. Locutores, competidores, juízes e porteireiros também me ajudaram afinal temos que estar todos em sintonia para não nos atrapalharmos. A aprovação deles e de suas famílias foi muito importante pra mim! Hoje eu viajo de Rodeio em Rodeio com o campeonato, Amo o que faço, e me sinto muito bem entre os meninos e também com meninas dos três tambores que são lindas e muito competentes. Acho que não saberia ir em um rodeio hoje e sentar na arquibancada sem estar no fundo do brete abrindo porteira, ajudando a passar corda , passando cedem e etc. Admiro meus companheiros de trabalho e me preocupo com eles , tenho um carinho especial por cada um , o mínimo que posso fazer é retribuir todo carinho e respeito deles por mim. Embora eu seja a " Repórter Rodeio " Já fiz os 3 tambores , to aprendendo a dar cedem e ainda quero montar na sela americana e em um boi ! Cowboys são heróis e estar perto deles me encoraja! Até me sinto um deles. E hoje arrisco dizer que eu sou um cowboy preso em um corpo de mulher!

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